sexta-feira, 12 de julho de 2013

CAPELINHA DE MELÃO E O CASAMENTO DE JUREMA

Por Fábio Fernandes 

Querido leitor , Venho aqui falar um pouco sobre nosso novo trabalho teatral,  desenvolvido em nossa escola com os alunos na disciplina de teatro e suas pedagogias. Esta peça estreou  no dia 05/07/13 dentro dos festejos juninos de nossa escola, e como todo trabalho sólido e consistente, ja causa crtiticas construtivas acerca de seu conteúdo.
CAPELINHA DE MELÃO E O CASAMENTO DE JUREMA

Foto: Gean Lopes
A peça é uma sátira ao casamento matuto, sempre celebrado no período junino. Embora seja uma peça elaborada para os festejos de São João, ela não reproduz apenas o tradicional casamento que geralmente se faz presente nas quadrilhas matutas, mas valoriza o resgate de personagens clássicos do tempo e da tradição; Ícones de grande importância como padre, noiva, feirantes, e outros símbolos da cultura popular assim como personagens infantis e imaginários além de tradicionais palhaços, compõem a Capelinha de Melão. O Sagrado e profano se misturam, sem deixar o bom humor de lado e sem apelar para “formas prontas” e parciais.  

A alegoria deste trabalho baseia-se em pesquisas por vários campos da sociedade, o que unifica as pessoas concentra-se na religião principalmente, seguindo o principio do termo “Reli gare”. Jurema simboliza a persistência num objetivo a ser alcançado e uma meta a ser batida, o seu anseio é encontrar um noivo, mas ela não sabe quem, nem ao menos como realizar esse desejo. O que este personagem sugere além de persistir num ideal consiste em acreditar nos sonhos, que logo serão realizados. A capelinha de melão, nada mais é do que uma alegoria a escola utópica,( Como sugere Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia) aquela na qual o sujeito entende como lugar de diálogo e troca de conhecimento que por sua vez, faz o sonho ser mais próximo ao “mundo real”.

O publico que compõe o corpo da “igreja” (Capelinha de Melão) nada mais é do que pessoas simples e humildes; estes se distribuem entre pescadores, vendedores autônomos e crianças. O Padre simboliza o ápice da sociedade, o poder e o alto patamar hierárquico que existe em qualquer grupo organizado, este personagem é dado à várias pessoas, tanto que um simples pescador e um vendedor de tapioca chegam a ocupar esse cargo, no entanto, o que se busca nesta alegoria é tentar idealizar o fato de que toda e qualquer pessoa pode obter a liderança de algum grupo na vida, que não existe limites pra quem acredita nos seus ideais.

O referente trabalho não busca de forma alguma ridicularizar a religião, mas o simples fato de falar de Deus de forma lúdica e divertida causa um estranhamento no publico simpatizante (*Brecht) que se baseia somente na fé. Esse formato de teatro critico (*Teatro épico) busca primeiramente mostrar alegria, instigar sorriso, mas ao mesmo tempo é capaz de fazer pessoas refletirem sobre. Muitos se apegam a realidade da personagem Jurema, na sua causticante promessa em busca de um objetivo, muitos se identificam com o simples e humilde vendedor, muitos entendem que o pescador não almeja só comida, mas pescar sonhos e possibilidades de viver em harmonia com os “homens e mulheres pescadas”. Muitos se veem no lugar do pobre vendedor de tapioca que logo consegue um cargo mais reverenciado na sociedade entre outras visões, assim como muitos (poucos) são capazes apenas de ver-se vitimados e ofendidos ao ponto de não entender a mensagem proposta e por conseguinte tentar um boicote desesperado ao trabalho pelo simples fato de ver o poder que o teatro de qualidade é capaz de conter.

SINOPSE:

Jurema é uma simpática noiva que fez uma promessa que consistia de vir de uma cidade a outra de joelho visando o objetivo de se casar. Só que esta entra numa capela inusitada onde surgem vários personagens alegóricos da cultura popular pra formar o publico de seu casamento. No meio de tanto alvoroço, Jurema continua na sua peleja pra casar. Só que ninguém se prontifica em ser seu marido o que faz da capelinha de melão um lugar mágico e divertido.

ELENCO

Vinicius Rocha, Fernando Vittor, João Anselmo, Raíssa da Silva, Ana Sara, Júlio Salviano, Maria Eduarda, Wanderson Gilberto, Yan Phelipe, Ingride Sabrina, Thallyta Raylha e Thomas Érik.

DIREÇÃO

 Fábio Fernandes
Imagem:
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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Plantão TV ELOY (Convite ao Arraiá do Eloy com a ELOY CIA TEATRAL)


O Plantão TV ELOY, convida as escolas de Lajes para o Arraiá do Eloy, dia 05/07/13. Estréia Ana Sara como repórter externa e divulga mais um pouco o talento dos atores da Cia de teatro de nossa escola.

TV ELOY
Apresentação
Vinicius Rocha
Reportagem
Ana Sara
Direção Geral
Fábio Fernandes

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Convite - São João


 
 
Pé de moleque, canjica, pamonha, bolo de milho, bandeirinha, chapéu de palha, quadrilha, Paulo Wilson e arraiá. Sim, estamos falando da festa junina da Escola Dr. Eloy de Souza, neste dia 05 de julho a partir das 19h00min. Venha, participe!
 
 
 





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segunda-feira, 1 de julho de 2013

TV ELOY # 5 (Chuva de Bala, Mossoró RN)

No programa # 5.  Os alunos da ELOY CIA TEATRAL visitaram Mossoró, para uma aula de campo que consistia na pesquisa e busca de outras referencias teatrais. Os alunos no entanto puderam assistir o espetáculo Chuva de Bala No País de Mossoró 2013.



TV ELOY
Apresentação
Vinicius Rocha
Direção 
Prof. Fábio Fernandes.